Desde o último dia 18, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição da venda de formol em farmácias, supermercados, lojas de conveniências e outros estabelecimentos que não se enquadrem dentro da restrição determinada pelo órgão.
A medida foi adotada por conta do uso inadequado do produto em procedimentos de estética. Os estabelecimentos abrangidos pela resolução têm um prazo de 180 dias para efetuar as adequações.
A Anvisa informa que o consumidor pode denunciar eventuais irregularidades às vigilâncias sanitárias locais, ou também à ouvidoria da Anvisa ou ainda pelo Disque Saúde, no 0800 61 1997.
De acordo com a Resolução 36/09, aprovada pela Diretoria Colegiada da Anvisa, a adição de formol ou de formaldeído (solução a 37%) a produto cosmético acabado em salões de beleza “acarreta riscos à saúde da população, contraria o disposto na regulamentação de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes e configura infração sanitária”.
Segundo a especialista em cosméticos da Anvisa, Erica França, o formol, considerado cancerígeno, vinha sendo vendido em frascos para qualquer consumidor de forma indiscriminada e sendo utilizado em procedimentos conhecidos como “escova progressiva”, para alisar cabelos.
Segundo Erica, a venda de formol está autorizada apenas para empresas de atividades bioquímicas e para universidades que fazem o uso do produto para a conservação de cadáveres destinados à estudos científicos.
“Profissionais de saúde, como dentistas e clínicas que precisam conservar tecidos para análises de biópsias, poderão adquirir o produto em distribuidoras especializadas”, explica.
Erica chama a atenção para uma série de problemas de saúde decorrentes do uso do formol. Quando inalado, o produto pode causar irritação das vias respiratórias. Em contato com a pele pode haver irritação, queda de cabelo e, em alguns casos necrose. “Quanto maior a frequência e a quantidade do produto usada, maiores são os efeitos colaterais”, diz.
A adulteração de produtos cosméticos, com adição de formol, por exemplo, é considerado crime hediondo pelo Código Penal Brasileiro. “O estabelecimento que usar o produto indevidamente poderá arcar com multa de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhões, além de o estabelecimento correr o risco de ser fechado”, afirma Erica. Segundo ela, o responsável pelo delito pode pegar pena de até 15 anos de prisão.
Newton Almeida
Fonte: Paraná OnLine
Com o formol proibido por lei, alguns salões estão usando glutaral, substância 10 vezes mais forte, que esteriliza material hospitalar
Por Pâmela Oliveira, Rio de Janeiro
A busca por cabelos lisos tem feito muitas mulheres arriscarem a saúde em salões de beleza. Um produto até 10 vezes mais tóxico do que o formol, chamado glutaral, vem sendo usado em salões no Rio, como noticiou ontem o Informe do DIA. A denúncia é do deputado Dionísio Lins (PP), autor da lei que proibiu a utilização do formol por cabeleireiros e clínicas de estética localizados no Rio. Usada na desinfecção hospitalar, a substância é tão potente que é capaz de esterilizar instrumentos infectados pelo vírus HIV, pelo da hepatite B e pelo bacilo da tuberculose. Já a utilização como intensificador em alisamentos pode ser desastrosa. Alguns dos efeitos imediatos são queimaduras no couro cabeludo, coceira, ardência ocular e até pneumonia química — queimadura no pulmão devido à inalação, que pode levar à morte. A longo prazo, pode causar câncer e alterações no sistema nervoso central.
“Esse produto é extremamente tóxico. É usado na desinfecção hospitalar e veterinária. É tão tóxico que os profissionais que o usam em ambiente hospitalar, por exemplo, devem usar roupas especiais, luvas, capa e máscara para evitar o contato e a inalação”, alerta a médica Maria Fernanda Gavazzoni, diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “E a máscara deve ser a indicada para gases químicos. As comuns não servem”, diz, acrescentando que mesmo unidades de saúde precisam ter registro para usar o produto.
ANVISA: UTILIZAÇÃO CONFIGURA CRIME
De acordo com a dermatologista, tanto as mulheres que se submetem a alisamentos com o produto quanto os profissionais que manipulam o glutaral correm riscos. “As pessoas passam o glutaral no cabelo e depois usam a prancha sem enxágue. O calor faz com que seja liberado um gás tóxico. Esse produto altera o DNA e é considerado potencialmente cancerígeno. A longo prazo, a inalação desse gás provoca alterações no sistema nervoso central, que podem deixar o raciocínio lento e dificultar a coordenação motora”, afirma, acrescentando que em alguns locais está sendo usada prancha com furos para que o vapor vá para cima do profissional, e não do cliente.
O uso do glutaral como alisador já preocupa a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assim como o formol, o glutaral é um conservante — e não um alisador — e só pode ser empregado em produtos cosméticos na concentração máxima de 0,1%. No caso do formol, esse valor é de 0,2%, afirma a Anvisa.
“Recebemos denúncia sobre o uso dessa substância. O uso de glutaral como alisador, ou seja, em concentrações maiores do que as permitidas, é ilegal. Há casos em que o cabeleireiro o adiciona ao produto. Isso é um crime hediondo. Tanto o profissional quando o salão são responsáveis. O estabelecimento pode ser fechado” diz Érica França, especialista em regulação da Anvisa. “Há ainda casos em que a indústria burla a legislação e inclui a substância na formulação de alisadores, o que é proibido. Isso está sendo investigado”.
Autor do livro ‘Dr. Cabelo’, o tricologista Luciano Barsanti, presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia, conta que atende até dez pessoas por semana com problemas relacionados ao alisamento no Instituto do Cabelo (SP). “Todos os dias atendo homens e mulheres com complicações capilares devido à química. O glutaral é o ‘novo’ formol, porém é mais potente ao causar danos. Já internei paciente com queimadura de 3º grau no couro cabeludo. A queimadura leva à infecção e, em alguns casos, a região jamais terá cabelo”.
PRESTE ATENÇÃO ÀS DICAS DE ESPECIALISTAS
Produtos autorizados têm a sigla da Anvisa
LEGALIZADO
É mito dizer que alisamento faz cair cabelo, afirma Barsanti. Deve-se usar produtos legalizados. A Anvisa autoriza os hidróxidos de sódio, de cálcio, guanidina ou os à base de tioglicolato.
LEIA O RÓTULO
É importante recorrer a um profissional habilitado. Não deixe que o cabeleireiro traga o produto já pronto. Peça para ver a embalagem e leia o rótulo. Verifique se há sigla da Anvisa ou do Ministério da Saúde. Os produtos autorizados têm uma sequência numérica com nove ou treze dígitos, iniciada pelo número 2.
TESTE
Faça o teste da mecha antes de usá-lo em todo o cabelo para ver se os fios resistem à química. Em qualquer sinal de ardor no couro cabeludo, tosse ou rouquidão, deve-se interromper o procedimento, enxaguar o cabelo e procurar atendimento caso os sintomas não passem.
INTERVALO
Não se deve fazer alisamentos em intervalos menores do que 3 meses porque o fio não suporta a química e quebra. O fio precisa de um intervalo para se recompor.
HIDRATAÇÃO
É importante manter os cabelos hidratados. O ideal é fazer uma hidratação por semana. Deve-se dar preferência a produtos com manteiga do carité, óleo de coco ou óleo de macadâmia.
XAMPU
Deve ser sem sal e corante. Os mais indicados têm óleo de semente de girassol ou alecrim.
“O couro cabeludo descascou, o cabelo caiu bastante, e ardia”
“Fiz escova progressiva com formol, que provocou vários efeitos colaterais. Durante a escova, meus olhos arderam e fiquei com a garganta muito ressecada. Os efeitos continuaram depois. O couro cabeludo ficou descascando, o cabelo ficou quebradiço e oleoso e caiu bastante. Foi terrível. Eu tinha que tirar a pele morta com pente fino e ardia bastante. Além disso, não podia mais usar secador por causa do incômodo. A cabeleireira disse que não tinha formol, mas acho que ela exagerou na mão. Minha mãe fez comigo e teve os mesmos sintomas. Tive que fazer tratamento com xampu de manipulação por dois meses. Agora faço hidratação sem química.”
Fonte: Portal Terra
A troca de estação não proporciona apenas alterações climáticas. A saúde dos cabelos também sofre os efeitos das oscilações na temperatura.
E apesar de inverno ser sinônimo de elegância, também é época em que as mulheres devem ficar alertas para manter os fios em dia. Pensando nisso, o Vila Batom separou dicas infalíveis para deixar suas madeixas deslumbrantes na estação mais fria do ano.
Um dos problemas que mais costuma incomodar é a queda dos fios. “No inverno, a mulher lava menos o cabelo e, por isso, ele cai mais. Para amenizar esse problema e deixar os fios com aparência bonita, o ideal é lavar pelos menos três vezes por semana”, explica o hair stylist Ricardo Inácio, do Salão Ritz, em São Paulo. Ele diz que se o cabelo cair de maneira que supere a perda de cinquenta fios por dia, é indicado fazer um tratamento re-estruturador que hidrate o couro cabeludo da raiz às pontas ou procurar a causa com um médico.
Ricardo também alerta: “Na hora de pentear as madeixas no inverno, os elásticos devem ficar na gaveta. Eles quebram os fios e tendem a ressecar, já que há menor produção das glândulas sebáceas”. Para ele, as mulheres devem abusar dos lenços, faixas e, até mesmo, das boinas.
Com a chegada do frio, a tendência é tomar banho cada vez mais quente. Ricardo comenta que isso é um erro, já que a água em alta temperatura descama o couro cabeludo e pode causar caspa. Além disso, água mais fria fecha as escamas do cabelo e dá brilho aos fios.
No intuito de hidratar e regenerar os fios, o hair stylist indica alguns produtos como o protetor Soft Ends, da Redken, linha All Sof, ou ainda o Voile Nuit, da Kerastase, também visando à hidratação.
Antes de escovar os cabelos, a dica de Ricardo é o uso de protetor térmico. O Easy Brush, da Tânagra, segundo ele, protege os fios das ações provocadas pelo ar quente do secador. O produto também proporciona brilho e maciez aos cabelos.
Para mulheres de cabelos enrolados, ele recomenda o uso do modelador de cachos Overnigth Treat, da Redken, linha Real Control. Segundo ele, cabelos com processos químicos ou escovas a base de formol devem procurar um profissional que indique qual é o melhor tratamento a ser feito para recuperar a saúde dos fios.
Seguindo essas dicas, você terá os cabelos que deseja não apenas no inverno, mas em todas as estações do ano.
Por Cínthya Dávila (MBPress)
Fonte: Vila Mulher
Uma nova substância, tão nociva quanto o formol, vem sendo usada no alisamento de cabelos em concentrações acima das permitidas. Trata-se do glutaraldeído, conhecido como glutaral, que é acrescentado a outros cosméticos para intensificar o efeito alisador. Ele também pode ser encontrado como princípio ativo de produtos alisadores clandestinos.
Em altas dosagens, a substância pode causar queimaduras, dermatite química, inflamações, coceira, descamação e reações alérgicas graves.
A inalação pode provocar crises de bronquite e asma e, em casos extremos, a chamada pneumonia química (que pode levar à morte).
Assim como o formol, o glutaral é um conservante -e não um alisador- e só pode ser empregado em produtos cosméticos na concentração máxima de 0,1%. No caso do formol, esse valor é de 0,2%.
Na internet, circulam anúncios de produtos à base de glutaral como alisador. Grupos de discussão em redes de relacionamento também discutem os benefícios dos produtos alisadores clandestinos.
“Todos os dias recebo no meu consultório pacientes com fios destroçados e queimaduras no couro cabeludo, decorrentes de alisamento malfeito”, conta Luciano Barsanti, presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia e diretor médico do Instituto do Cabelo, em São Paulo.
Segundo o tricologista, além das substâncias inadequadas, causam problemas o excesso de tempo na aplicação e as lavagens feitas incorretamente. “Mas normalmente é difícil rastrear qual foi o produto utilizado”, diz a dermatologista Flávia Addor, diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia regional São Paulo.
Fonte: Folha OnLine
Durante os nove meses de uma gravidez, a mulher passa por essas transformações. Entre todas elas, a que mais causa benefícios à sua aparência é a AStransformação capilar.
Com a redução da quantidade de progesterona no organismo feminino, a queda dos fios de cabelo diminui, deixando-o mais bonito e volumoso. No entanto, três meses após o parto, as matrizes do cabelo voltam a se estabilizar, intensificando a queda, que se normalizará somente depois de um ano, aproximadamente.
Já quanto às dificuldades e dúvidas que a mulher apresenta quanto a determinados tratamentos capilares durante a gestação, as opiniões são controversas. O uso de produtos químicos na gravidez deve ser evitado, pelo menos nos três primeiros meses da gestação. Cientistas e pesquisadores não chegaram à uma conclusão se existe uma relação entre abortos espontâneos e a ação de substâncias químicas presentes em tinturas ou alisadores, portanto o ideal é não arriscar.
O problema desses produtos está nas muitas substâncias agressivas que os compõem, como a amônia, o benzeno e o formol, as quais ao serem aplicadas são absorvidas pelo couro cabeludo. Seu uso, então, passa a ser considerado, por alguns especialistas da área, prejudicial ao bebê, já que a região do couro cabeludo é bastante vascularizada, e com isso esses elementos chegam até o feto, podendo agir de forma negativa durante sua formação.
Passados os três primeiros meses da gravidez, a gestante pode utilizar produtos como tonalizantes, os quais são eliminados após algumas lavagens. A henna também é uma boa opção para aquelas que não querem abrir mão da aparência, pois substitui a tintura e é composta por elementos obtidos pela trituração de plantas secas, os quais não interferem no desenvolvimento da criança.
Outra sugestão de médicos é que a mulher dê preferência por processos em que a tintura não seja aplicada diretamente na raiz dos cabelos, como mechas ou reflexos, onde a aplicação é feita com uma touca, evitando que os produtos entrem em contato com o couro cabeludo.
Para manter o cabelo sempre bonito durante os nove meses de uma gravidez, independente de tinturas e alisamentos, é recomendável que a mulher passe a lavar seus cabelos com mais freqüência, visto que mesmo com a redução da queda ele ganhe um aspecto mais bonito, sua oleosidade tende a aumentar nessa fase.
Como o mais importante durante a gestação é a saúde e a perfeita formação do bebê, futuras mamães, evitem fazer alisamentos ou demais tratamentos que utilizem produtos químicos mos cabelos, são apenas nove meses e ao menos nos primeiros, para quem não agüentar, não vale a pena arriscar!
Fonte: Portal da Moda
ttp://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://blog.implantecapilar.med.br/wp-content/uploads/2009/06/foto-glutaral-danos-causar-consequencia-cabelo-couro-cabeludo.gif&imgrefurl=http://blog.implantecapilar.med.br/termo/formol&usg=__EBfNd7WC3nK0KfiC-48m6w66IYA=&h=883&w=575&sz=53&hl=pt-BR&start=11&tbnid=UXJBaHmURcItTM:&tbnh=146&tbnw=95&prev=/images%3Fq%3DCABELOS%2BCOM%2BCASPA%2BE%2BOS%2BDANOS%2BDELE%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG
Parabéns meninaas
ResponderExcluirficou muito lindo o blogger de vcs!
beijoos ;*